Ela se negou a entregar os pertences e acabou baleada na cabeça
Uma mulher foi morta durante um assalto a
um ônibus que fazia a linha Barra de Jangada/Curado IV, na noite dessa
quarta-feira (20), em Jaboatão dos Guararapes. Segundo informações da
Polícia, dois homens entraram no coletivo em Barra de Jangada e, quando o
coletivo passava pela BR-101, em Prazeres, a dupla anunciou o assalto e
tomaram os pertences dos passageiros.
Suany Muniz Rodrigues, de 33 anos, não
quis entregar os seus objetos e acabou sendo baleada por um dos bandidos
na cabeça. Depois do disparo, os assaltantes desceram do ônibus e
fugiram. A vítima ainda foi socorrida pelo motorista do ônibus para a
UPA de Lagoa Encantada, mas não resistiu ao ferimento.
O motorista, que pediu para não ser identificado, também foi ameçado pelos assaltantes. “A ação durou cerca de três minutos. Também fui ameaçado pelos criminosos”, disse.
O motorista, que pediu para não ser identificado, também foi ameçado pelos assaltantes. “A ação durou cerca de três minutos. Também fui ameaçado pelos criminosos”, disse.
Suany Rodrigues trabalhava no Estaleiro
Atlântico Sul, em Suape, e era estudante de Segurança do Trabalho. No
momento do crime, estava voltando para casa, no Curado I, após o
expediente.
DESABAFO - O pai de
Suany, Antônio Rodrigues da Silva, conversou com a Rádio Jornal e
expressou sua tristeza com a morte da filha. "Minha filha perdeu a vida
por falta de segurança. Era uma boa menina, que tinha um bonito projeto
de vida pela frente. Mas o que me deixa mais triste é lembrar que Suany
deixou uma filha órfã de apenas 4 anos. Só peço forças a Deus e saúde
para ajudar a criar minha neta".
Veja o depoimento do pai de Suany:
Segundo Antônio, Suany era "o ogulho da
família". "Ela só me dava alegrias. Estava terminando a faculdade e
tinha seu trabalho reconhecido em Suape. Na segunda-feira, falou que
pretendia fazer pós-graduação." O senhor contou que soube da morte da
filha pelo cunhado."A direção da UPA de Lagoa Encantada me ligou pedindo
para que algum familiar comparecesse à unidade de saúde. Liguei para
meu irmão e para o marido de Suany, porque ela sofria de pressão baixa.
Quando eles souberam da notícia me telefonaram."
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