Imagem: Marcelino Ribeiro
Os gestores do Campo Experimental da Caatinga, Douglas Cordeiro (supervisor) e Daniel Miranda (substituto), desenvolveram uma boa prática para a coleta e fornecimento da silagem para os animais. O novo procedimento consiste na utilização de dois vagões forrageiros, com capacidade para 12 toneladas, que derramam o material no silo e também despejam o alimento no cocho. A prática vem ajudando a otimizar o trabalho realizado no local, com resultados surpreendentes.

Antes, a produção de 80 toneladas de silagem era feita em duas semanas, por cinco empregados com garfos agrícolas, em cerca de três horas de trabalho por dia. Agora o processo passa a ser feito em 15 minutos, com apenas um funcionário no sistema, o que viabiliza a coleta de sete hectares em uma semana.

De acordo com o técnico Daniel Miranda, a ideia surgiu pela necessidade de solucionar a dificuldade em mão de obra, estrutura e equipamentos para a coleta de silagem do sorgo, que é o alimento dado aos animais no período seco.

“Quando íamos coletar silagem para os animais, era um processo desgastante, com funcionários com idade avançada usando garfo agrícola para encher as carroças. Outra questão foi a diminuição da mão de obra com as saídas do PDI. Assim, pensamos em modernizar o processo e desenvolvemos esse procedimento, que vem dando certo”, completa.

A silagem produzida no Campo Experimental da Caatinga é destinada ao rebanho de gado Sindi (137 animais) e de caprinos das raças Canindé e Repartida (171 animais), utilizados nas pesquisas da Unidade.

Katellyn Nascimento (Colaboradora)
Embrapa Semiárido

Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Semiárido
cpatsa.nco@embrapa.br
Telefone: (87) 3866-3734