![]() |
VSB Vinum Sancti Benedictus, instalada na pequena Curaçá | Divulgação |
Tudo indica que o aquecimento global está mostrando a sua cara no mundo dos vinhos. Muitos produtores estão preocupados, principalmente a turma do Vale do São Francisco, que produz o único vinho tropical do mundo em solo 100% seco.
É que no fim de 2018, uma forte chuva castigou a região e trouxe prejuízos. De acordo com o Sindicato dos Produtores Rurais, estima-se uma perda de R$ 7 milhões na entressafra entre os meses de setembro e novembro, que é quando há maior concentração para abastecer principalmente o mercado interno.
Para 2019, a expectativa é de que 35% da produção de uva que estava pronta para a colheita tenha sido comprometida com a precipitação, que chegou a registrar 90mm. Mas nada de desânimo! Para dar um 'chega pra lá' no mau tempo, algumas vinícolas apostam pesado no enoturismo a fim de garantir bons frutos na primeira vindima do ano, que terá início nos próximos dias.
É que no fim de 2018, uma forte chuva castigou a região e trouxe prejuízos. De acordo com o Sindicato dos Produtores Rurais, estima-se uma perda de R$ 7 milhões na entressafra entre os meses de setembro e novembro, que é quando há maior concentração para abastecer principalmente o mercado interno.
Para 2019, a expectativa é de que 35% da produção de uva que estava pronta para a colheita tenha sido comprometida com a precipitação, que chegou a registrar 90mm. Mas nada de desânimo! Para dar um 'chega pra lá' no mau tempo, algumas vinícolas apostam pesado no enoturismo a fim de garantir bons frutos na primeira vindima do ano, que terá início nos próximos dias.
![]() |
José Figueiredo colhendo uvas na madrugada | Divulgação |
Caso da VSB Vinum Sancti Benedictus, instalada na pequena Curaçá, a 95 quilômetros de Juazeiro, na Bahia. O proprietário é o sommelier José Figueiredo que, para dar conta do ritmo pesado de trabalho, irá convidar 20 visitantes para ajudar na colheita.
"Depois de conhecer a fundo e de perto o processo, nosso vinho fica ainda mais saboroso", diz Figueiredo, que saiu do Sul do país em direção ao Sertão da Bahia em 2015, dois anos antes da primeira colheita ali.
Esta é a sétima safra de uvas viníferas (são duas colheitas por ano) no Vale do São Francisco. As uvas, todas de origem francesa, são Syrah, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Sauvignon blanc, Malbec e Merlot.
No caso da VSB Vinum Sancti Benedictus, elas são colhidas numa única noite, da 1h às 4h da madrugada, o período mais frio no Sertão. Só de Malbec, serão 700kg, que deverão render 400 garrafas, lançadas no segundo semestre.
Quem diria que uma área tão seca daria um bom vinho?
"Depois de conhecer a fundo e de perto o processo, nosso vinho fica ainda mais saboroso", diz Figueiredo, que saiu do Sul do país em direção ao Sertão da Bahia em 2015, dois anos antes da primeira colheita ali.
Esta é a sétima safra de uvas viníferas (são duas colheitas por ano) no Vale do São Francisco. As uvas, todas de origem francesa, são Syrah, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Sauvignon blanc, Malbec e Merlot.
No caso da VSB Vinum Sancti Benedictus, elas são colhidas numa única noite, da 1h às 4h da madrugada, o período mais frio no Sertão. Só de Malbec, serão 700kg, que deverão render 400 garrafas, lançadas no segundo semestre.
"Cada ramos é plantando individualmente para guardar suas propriedades concentradas nos cachos, é a busca do vinho perfeito, por isso colhemos à noite, para guardar os nutrientes da casca da uva e não fazer com que este trabalho todo feito no vinhedo se perca na colheita", detalha José Figueiredo.
Quem diria que uma área tão seca daria um bom vinho?
![]() |
Vinhos do Vale do São Francisco | Divulgação |
0 Comentários