SÃO PAULO — Após o fim do discurso de Raduan Nassar, que ao receber na manhã desta sexta-feira o Prêmio Camões de Literatura criticou o governo brasileiro, o ministro Roberto Freire se manifestou e acabou batendo boca com a plateia. O político reagiu ao coro de "Fora Temer", puxado por parte do público depois de Raduan ter, entre outras coisas, chamado Freire de "ministro do governo em exercício". O autor de "Lavoura arcaica", normalmente recluso, também comparou as recentes decisões do Supremo Tribinal Federal (STF) com o passado da ditadura militar e definiu o impeachment de Dilma Rousseff como "golpe consumado".
Em clima de constrangimento geral, Freire tomou a palavra logo após Raduan. Disse que "estamos vivendo um momento democrático e que é muito diferente do período de ditadura". Após ser vaiado e contestado por parte do público que lotou o pátio do Museu Lasar Segall, em São Paulo, o ministrio criticou os manifestantes dizendo que "é fácil fazer manifestação num governo como este, democrático". Ele chegou a ser interrompido por críticos como a ex-ministra Marilena Chauí, mas continuou:
— Quem dá prêmio a adversário político não é a ditatura.
Freire disse ainda que "o prêmio é dado pelo governo democrático brasileiro e não foi rejeitado" pelo autor. O Camões é concedido pelos governos de Brasil e Portugal, e foi oferecido a Raduan em maio, ainda durante o mandato de Dilma.
Em clima de constrangimento geral, Freire tomou a palavra logo após Raduan. Disse que "estamos vivendo um momento democrático e que é muito diferente do período de ditadura". Após ser vaiado e contestado por parte do público que lotou o pátio do Museu Lasar Segall, em São Paulo, o ministrio criticou os manifestantes dizendo que "é fácil fazer manifestação num governo como este, democrático". Ele chegou a ser interrompido por críticos como a ex-ministra Marilena Chauí, mas continuou:
— Quem dá prêmio a adversário político não é a ditatura.
Freire disse ainda que "o prêmio é dado pelo governo democrático brasileiro e não foi rejeitado" pelo autor. O Camões é concedido pelos governos de Brasil e Portugal, e foi oferecido a Raduan em maio, ainda durante o mandato de Dilma.
Infoglobo Comunicação e Participações
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