O senador Paulo Paim (PT-RS) será convidado a ingressar no PCdoB pela atual presidente do partido, a deputada federal Luciana Santos. A pernambucana está ciceroneando o gaúcho no Recife, neste fim de semana, após terem participado juntos de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco sobre o projeto de terceirização da mão de obra. Na ocasião, ele descreveu Luciana como “uma das melhores deputadas da história do Parlamento”, mas desconversou ao ser questionado sobre uma eventual filiação ao PCdoB.
“Recebi convites, até de partidos que ainda estão em formação. Até o fim do ano eu decido. Ou o PT muda e volta para os trilhos, ou eu vou procurar um espaço onde possa defender as causas em que sempre acreditei”, afirmou Paim. Já Luciana destacou que “ainda não fez nenhum convite formal”, mas frisou que a vinda dele seria “uma grande honra”. Desde o anúncio do ajuste fiscal do governo, no início do segundo governo Dilma Rousseff, o senador gaúcho vem expondo sua insatisfação com os rumos do PT. Além do PCdoB, ele chegou a “flertar” com o PSB.
DISCUSSÃO SOBRE TERCEIRIZAÇÃO
Presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, Paim comandou ontem uma audiência pública acerca do projeto de lei da terceirização. O evento contou com o apoio do Fórum de Combate à Terceirização e de diversas entidades jurídicas, trabalhistas e sindicais. O projeto de lei, que na Câmara Federal tinha o número 4330/2004 mas passou a ser chamado 30/2015 ao dar entrada no Senado, vem sendo discutido para que a CDH possa elaborar um parecer. Pernambuco foi o oitavo Estado a receber a visita da equipe do senador.
“Além de presidente, eu sou relator desse projeto de lei. Ao final desta audiência, será gerada uma carta. Até o momento, todos os Estados se posicionaram contra a terceirização”, disse Paim. Ele destacou que os pernambucanos Humberto Costa (PT) e Fernando Bezerra Coelho (PSB) são contra o projeto e que Douglas Cintra (PTB) não concorda com sua formatação atual.
Paim confessou que vai usar uma manobra contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Já vimos como ele atua. Se gente alterar o projeto, ele volta para ser avaliado pela Câmara. Nossa intenção é rejeitar o projeto da Câmara e construir uma nova proposta com base nas discussões realizadas em todo o País. Esse novo documento vai ser enviado à Câmara, e mesmo que o texto seja alterado, a prerrogativa final será do Senado”, detalhou. Luciana Santos (PCdoB) concordou com a ideia: “Há chances de vencer essa batalha no Senado, que paradoxalmente, hoje é uma Casa com maior possibilidade de aprovar uma agenda propositiva e progressista do que a Câmara”.
“Recebi convites, até de partidos que ainda estão em formação. Até o fim do ano eu decido. Ou o PT muda e volta para os trilhos, ou eu vou procurar um espaço onde possa defender as causas em que sempre acreditei”, afirmou Paim. Já Luciana destacou que “ainda não fez nenhum convite formal”, mas frisou que a vinda dele seria “uma grande honra”. Desde o anúncio do ajuste fiscal do governo, no início do segundo governo Dilma Rousseff, o senador gaúcho vem expondo sua insatisfação com os rumos do PT. Além do PCdoB, ele chegou a “flertar” com o PSB.
DISCUSSÃO SOBRE TERCEIRIZAÇÃO
Presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, Paim comandou ontem uma audiência pública acerca do projeto de lei da terceirização. O evento contou com o apoio do Fórum de Combate à Terceirização e de diversas entidades jurídicas, trabalhistas e sindicais. O projeto de lei, que na Câmara Federal tinha o número 4330/2004 mas passou a ser chamado 30/2015 ao dar entrada no Senado, vem sendo discutido para que a CDH possa elaborar um parecer. Pernambuco foi o oitavo Estado a receber a visita da equipe do senador.
“Além de presidente, eu sou relator desse projeto de lei. Ao final desta audiência, será gerada uma carta. Até o momento, todos os Estados se posicionaram contra a terceirização”, disse Paim. Ele destacou que os pernambucanos Humberto Costa (PT) e Fernando Bezerra Coelho (PSB) são contra o projeto e que Douglas Cintra (PTB) não concorda com sua formatação atual.
Paim confessou que vai usar uma manobra contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Já vimos como ele atua. Se gente alterar o projeto, ele volta para ser avaliado pela Câmara. Nossa intenção é rejeitar o projeto da Câmara e construir uma nova proposta com base nas discussões realizadas em todo o País. Esse novo documento vai ser enviado à Câmara, e mesmo que o texto seja alterado, a prerrogativa final será do Senado”, detalhou. Luciana Santos (PCdoB) concordou com a ideia: “Há chances de vencer essa batalha no Senado, que paradoxalmente, hoje é uma Casa com maior possibilidade de aprovar uma agenda propositiva e progressista do que a Câmara”.
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