A partir desta segunda-feira (17),
campanha publicitária da Secretaria Estadual da Mulher vai alertar a
população pernambucana sobre a necessidade de denunciar casos de
violência contra a mulher. Cartazes, adesivos e vídeos vão divulgar
informações sobre esse tipo de agressão. Além disso, equipes da
Secretaria vão conversar com a população nas praias de todo o Estado.
"Para acabar com a violência, não basta
realizar operações policias. É preciso levar conhecimento à população,
para que ela perceba a importância de não ficar calada diante das
agressões", afirma a secretária de Mulher do Estado, Cristina Buarque.
Ela explica que, com o tempo, as mulheres estão notando que têm o
direito de ser respeitadas e protegidas pelo poder público.Por isso, o
número de denúncias tem aumentado.
Segundo Cristina, essa mudança de
pensamento também tem feito o número de casos de violência diminuir. Em
2012, 187 mulheres foram assassinadas por seus parceiros. Enquanto no
ano anterior , foram 247. "Para aperfeiçoarmos o sistema de combate à
violência contra a mulher, precisamos ser informados sobre as agressões.
Por isso, usamos a campanha como uma espécie de apelo para aumentar o
número de denúncias", explica a secretária.
As peças publicitárias entram em
circulação nesta segunda-feira e continuam no ar até o carnaval. Segundo
Cristina Buarque, a campanha circula nesta época do ano para prevenir
crimes durante as festas de fim de ano e o carnaval. Todas as ações
fazem parte da campanha Basta de Violência contra a Mulher, que promove
ações educativas desde 2007.
Para denunciar casos de violência contra
a mulher, basta ligar para o 180 ou comparecer a uma das nove
delegacias especializadas no atendimento a mulheres no Estado.
PREVENÇÃO - Nesta segunda-feira (17), a
Secretaria de Mulher também vai lançar a Câmara Técnica de Enfrentamento
à Violência contra a Mulher. A organização vai funcionar no quinto
andar do prédio da Secretaria, no bairro do Recife. Sua função será a de
elaborar estratégias de combate às agressões e também monitorar os
casos denunciados.
Farão parte da Câmara membros das
secretarias da Mulher, de Direitos Humanos, de Defesa Social e de
Desenvolvimento Social. Também participarão das discussões juízes,
promotores, desembargadores e corregedores.
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